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quinta-feira, 3 de abril de 2014

A Cabana

A Cabana

William P. Young
resenha por Diogo Besson


Resumidamente, a história de um homem que é chamado para um encontro com Deus. O que você faria no lugar dele?


ficha:

ISBN: 9788599296363
EAN: 99788599296363
Nº de páginas: 240
Editora: Arqueiro / Sextante
Autor: William P. Young (Willie)
Tradução: Alves Calado
Ano: 2008
Disponível em eBook? Sim

fonte: http://livingshastaphotography.com/assets1/livingshastaphotography/800_2236/Mount%20Shasta%20The%20Shack.jpg

     Se você curte uma leitura com temática religiosa ou filosófica, já ouviu falar desse best seller em algum momento. Segundo fontes nada confiáveis, mas que devem se aproximar bastante da realidade, dada a repercussão no mercado editorial, até o começo do ano de 2013, Willie conseguiu a proeza de vender 18 milhões de exemplares no mundo todo (3,5 milhões só no Brasil). Quem disse que as pessoas não gostam de ler?


     A história é contada por Willie, mas fala sobre a vida do sr. Mackenzie, um sujeito que sofreu um baque após o sequestro de sua filha pequena e que convive com uma tristeza sem fim, até o dia em que recebe uma correspondência do Todo Poderoso convidando-o a conversar sobre isso em um lugar especial: A Cabana.

fonte: http://pentecostalpioneers.org/images/Wm%20Paul%20Young.jpg

     William P. Young foi certamente um canadense de muita felicidade nessa obra. Em parte por conseguir tocar o coração de uma multidão de fãs de religiões completamente diversas, mas, por outro lado, por transformar as críticas recebidas em combustível para alavancar as vendas e fazer ainda mais sucesso.

fonte: http://i.usatoday.net/news/_photos/2008/05/29/youngx-large.jpg

     Não contando muito sobre a história - lindíssima, por sinal - lá na cabana o sr. Mackenzie realmente conhece as faces mais humanas possíveis de Deus. Uma delas representando o Deus cuidador (Mamãe/Papai), outra representando o homo sapiens em toda sua forma, qualidades e defeitos (Jesus) e o sopro divino da criação, cuja forma não se vê muito bem, mas que está lá em tonalidade crítica e criatividade (Sarayu).

fonte: http://images.fineartamerica.com/images-medium-large-5/sarayu-janet-mcgrath.jpg

     O que mais gostei nesse livro foi o respeito pelo que você acredita ou não acredita. Em nenhum momento ele ofende a sua inteligência com alegorias desnecessárias ou te força a aceitar uma teoria religiosa específica. Inclusive faz uma crítica velada às instituições religiosas e à hierarquia presente em toda forma de manipulação social.

     Enfim, mostra-se como a ficção que pretende ser e nada além do simples e direto, porém com uma emoção bastante palpável aos amantes dos romances dramáticos. Recomendo este livro para Judeus, Ateus, Católicos, Espíritas, Protestantes, Budistas, Muçulmanos e quem mais quiser ler, não pela teologia embutida (por favor, esqueça a teologia ao ler este livro!), mas pela bonita história de AMOR que ela inspira.




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